
Tudo sobre Apple

Tudo sobre Samsung
A Samsung manteve a liderança do mercado global de smartphones no primeiro trimestre de 2025, de acordo com a pesquisa mais recente da consultoria Canalys. A Samsung obteve vendas totais de 60,5 milhões de unidades, reflexo do “lançamento de seus modelos mais recentes e novos produtos da série A com preços competitivos”.
A Apple ficou em segundo lugar, com 55,0 milhões de unidades enviadas e uma participação de mercado de 19%, impulsionada pelo crescimento nos mercados emergentes da Ásia-Pacífico e nos Estados Unidos.

Já a Xiaomi garantiu o terceiro lugar, com 41,8 milhões de unidades enviadas e participação de mercado de 14%, “alavancando seu ecossistema de produtos diversificado para fortalecer sua marca na China Continental e nos mercados emergentes no exterior”.
A vivo (que chegará ao Brasil como JOVI) e a OPPO seguiram em quarto e quinto lugares, com remessas de 22,9 milhões e 22,7 milhões de unidades, respectivamente.
Além da Samsung: vendas globais
O mercado global de smartphones registrou ligeiro crescimento de 0,2%, com remessas atingindo 296,9 milhões de unidades no período analisado. O resultado mostra desaceleração do setor pelo terceiro trimestre consecutivo.
Mercados que apresentaram forte impulso no último ano, como Índia, América Latina e Oriente Médio, agora, estão experimentando quedas notáveis no primeiro trimestre de 2025, indicando “saturação na demanda de substituição por produtos de mercado de massa”.
Por outro lado, programas de subsídios governamentais estimularam o crescimento da China Continental, enquanto a África continuou a se beneficiar de “atividades vibrantes de varejo e esforços proativos de expansão de mercado”.
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Impacto das tarifas
Embora os iPhones produzidos na China Continental ainda representem a maioria das remessas para os EUA, a produção na Índia aumentou no final do trimestre, abrangendo os modelos padrão das séries iPhone 15 e 16, além de acelerar a produção da série 16 Pro.
“Com as flutuações contínuas nas políticas tarifárias recíprocas, a Apple, provavelmente, transferirá ainda mais a produção com destino aos EUA para a Índia, a fim de reduzir a exposição a riscos futuros”, diz o relatório.
“Espera-se também que as tarifas impactem desproporcionalmente os dispositivos de entrada, reduzindo, potencialmente, a disponibilidade de modelos de menor custo e elevando os preços médios de venda nos EUA.”
Na avaliação da consultoria, essa dinâmica introduz novas incertezas não apenas para a Apple, mas, também, para as marcas Android que competem no mercado, exigindo novas estratégias de preços e mudanças em pacotes de operadoras.
