Microsoft vai reforçar cibersegurança de governos europeus gratuitamente

Iniciativa visa conter ameaças digitais com uso de IA e ampliar proteção contra ataques cibernéticos estatais

Fachada da Microsoft com logo da empresa na parede
(Imagem: bluestork/Shutterstock)

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A Microsoft anunciou o lançamento de um programa gratuito voltado à segurança cibernética para governos europeus, com o objetivo de fortalecer defesas contra ameaças digitais — especialmente aquelas potencializadas por inteligência artificial. As informações são da Reuters.

A iniciativa surge em resposta ao aumento de ciberataques no continente, muitos atribuídos a agentes estatais da China, Irã, Coreia do Norte e Rússia.

Símbolo de advertência transparecendo em azul
Para defender Europa de ciberataques, a Microsoft aposta em IA (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Segundo Brad Smith, presidente da Microsoft, o programa pretende ampliar o compartilhamento de informações sobre ameaças baseadas em IA e acelerar a prevenção e a interrupção de ataques.

“Se conseguirmos levar à Europa o que já desenvolvemos nos Estados Unidos, ampliaremos a proteção de mais instituições”, afirmou à Reuters.

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Fachada da Microsoft
Programa foca em compartilhar inteligência sobre ameaças com IA e blindar instituições públicas contra hackers (Imagem: LCV / Shutterstock.com)

IA como ferramenta para se defender dos hackers

  • A empresa reconhece que invasores estão utilizando IA generativa para intensificar operações como sabotagens em infraestrutura crítica e campanhas de desinformação.
  • No entanto, Smith reforça que a IA também pode ser usada como ferramenta defensiva.
  • “Nosso objetivo é garantir que a IA avance mais rápido na proteção do que na ameaça”, declarou.

Criminosos bloqueados

A Microsoft afirma monitorar o uso de seus modelos de IA e bloquear o acesso de cibercriminosos conhecidos.

Entre os casos recentes de uso malicioso da tecnologia, estão deepfakes com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e áudios falsos que influenciaram eleições. Até o momento, o áudio tem se mostrado mais fácil de falsificar do que o vídeo, segundo Smith.

Hacker.
Casos recentes na Europa usaram tecnologia de IA para criar deepfakes e prejudicar governos (Imagem: Badass artists/Shutterstock)


Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.


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